sexta-feira, 29 de junho de 2007

LUTO

Por isto.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Executivo diz que redes P2P afetam a vida de fazendeiros

do Yahoo, com dica do Merceta, do GN.

Um novo ataque foi feito às redes de transferência de arquivo P2P, amplamente criticadas pela indústria por causa da pirataria de filmes e músicas: Rick Cotton, conselheiro geral da NBC/Universal alegou que a troca ilegal de filmes afeta a venda de milho.

Segundo o site Tech Dirt, o executivo explicou que "sem a pirataria de filmes, as locadoras venderiam e alugariam mais títulos. Os cinemas venderiam mais ingressos e pipoca. Cultivadores de milho teriam mais lucro e poderiam comprar mais equipamentos de fazenda".

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Meio teoria do caos, isso aí, não? Não faz o menor sentido...

Engraçado também é um sujeito chamado "Cotton" defender a indústria do milho. Pela lógica, ele deveria lutar para que os cinemas vendessem... err... algodão doce?

segunda-feira, 25 de junho de 2007

"Sem nenhum escrúpulo e muito ignorante"

Vejam só o comentário que recebi no último dia 22 de junho, relativo ao segundo post de "Minha Saga no MercadoLivre.com".

Anônimo disse...

Desculpe... mas tá explicado porque vc não faz, mais parte do MercadoLivre... realmente vc é uma pessoa sem nenhum escrúpulo e muito ignorante...

Muitos usuários inclusive eu, utilizamos o MercadoLivre como principal fonte de renda, claro que como em qualquer empresa muitos problemas acontecem, mas tenho certeza que só acontecem por que os usuários não sabem utilizar o site... afinal ninguém lê os Termos e Condições, alguns nem sabem que existe isso !!!

Acredito no MercadoLivre, acredito também que ele irá crescer muito mais, mas infelizmente, existem pessoas como vc... que não são capazes de desenvolver o seu trabalho e crescer por mérito próprio que acabam envergonhando a imagem da empresa...

Sinceramente recomendo o MercadoLivre, mas antes de negociar, sugiro aos usuários esclarecerem suas dúvidas com relação a negociação e como fazer para negociar de forma segura...

Falowww

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Bem... tenho algumas considerações a fazer.

Primeiro: obrigado pela leitura!

Segundo: comentar anonimamente pode levar a conclusões equivocadas e inescrupulosas, as quais, é claro, faço questão de colocar aqui. 1 - Você é covarde; ou 2 - Você é burro demais para fazer um login ou deixar seu e-mail; ou 3 - Você é feio; ou 4 - Você, como boa parte dos que vivem de MercadoLivre, deve sonegar MUITOS impostos. Prefiro acreditar numa conjunção dos fatores um e dois.

Terceiro: sua intimidade com a língua portuguesa me faz pensar se, relativizando, sou assim tão ignorante.

Quarto: eu conheço os termos e condições do MercadoLivre.com de cabo a rabo. Eles podem ser resumidos na seguinte frase: "Tudo na bundinha do usuário". Minha função era explicar isso para gênios como o Sr. Anônimo.

Quinto: dos colegas que permanecem até hoje no MercadoLivre.com, 100% ocupam exatamente o mesmo cargo de três anos atrás. Por que será que não fiquei lá?

Sexto: sei de histórias sobre práticas de cobrança que fariam você, vendedor do ML, chorar de desgosto.

Sétimo e último: sou usuário do MercadoLivre.com. Já vendi e já comprei por lá sem ter problemas. Mas isso se deve, em grande parte, porque conheço muito bem todo o esquema utilizado para tirar dinheiro de clientes inocentes. Agente duplo, saca?

"Revelação"

do Zapping, Folha online.

Jogador de time paulistano quer assumir no "Fantástico" que é gay

Um jogador de um grande clube paulistano está disposto a assumir que é gay. O "Fantástico", da Globo, vem negociando com ele uma entrevista exclusiva. Mas os dirigentes do clube e o empresário do jogador são totalmente contra. Acham que isso seria o fim da carreira do rapaz. Contrataram até uma assessoria jurídica.
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Esse jogador - como qualquer um que acompanha minimamente o futebol sabe - é RICHARLYSSON, do São Paulo Futebol Clube.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Prova de Novas Tecnologias da Comunicação - 2º bimestre


Como novas tecnologias têm influenciado a produção de conteúdo em redações tradicionais?

O novo fazer jornalístico é caracterizado, principalmente, pela presença real e simultânea da notícia em mais de um meio. A divisão entre redações "do impresso" e redações online tende a desaparecer. Em verdade, isso já acontece em alguns veículos de mídia, principalmente nos Estados Unidos e Europa.

Como resultado dessa união de redações - que inevitavelmente acabará englobando também a criação de conteúdo em áudio e vídeo -, cria-se um novo profissional jornalista. Um que, ao perceber a notícia, já o faz de forma multimídia, pensando em como aplicá-la e construí-la não apenas em um meio, mas sim nos diversos meios em que sua atuação é necessária.

Ao mesmo tempo, é inegável a importância que a internet e, conseqüentemente, os portais noticiosos assumem para os grupos de mídia. O controle de manchetes mais acessadas e o monitoramento em tempo real de cliques e page-views serve como um termômetro para a redação. A consciência de que o conteúdo produzido online não pode e não deve ser igual àquele feito para o veículo impresso pode definir o sucesso de ambos os meios. Uma vez que a edição em papel estará inevitavelmente defasada em relação à notícia factual, sua função muda. A tendência é que os jornais impressos voltem suas pautas mais à análise noticiosa, à opinião e ao aprofundamento.

O bom andamento do jornalismo multimídia depende da adaptação a fatores técnicos e de uma mudança - por vezes difícil - no modo de pensar uma redação. Se por um lado é imprescindível que o profissional saiba manusear as ferramentas tecnológicas que agilizam a produção de notícias (como celulares, PDAs, laptops e câmeras digitais), por outro é necessário adaptar-se ao trabalho com pessoas diferentes e pensamentos pluralistas. E nesse aspecto é que a direção do grupo de mídia precisa ter total controle. Uma redação que não trabalha em conjunto dificilmente conseguirá sobresair-se e fazer-se lida, vista e ouvida.

O respeito do jornalista com seu público consumidor (porque notícia é produto) e a constante preocupação com a qualidade da apuração ainda são os pilares da credibilidade profissional. É esse público - hoje também participante ativo na produção de conteúdo - que definirá, mais do que qualquer outra coisa, quem vai permanecer vivo no mercado.

Dica

Se você tem uma irmã que gosta muito de Harry Potter - e se você gosta dessa irmã -, não conte a ela como termina o último livro da série.

Ela não vai ficar feliz, acredite.

Sorry, Lê!

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Plágio gringo

Para quem acha que, nos dias de hoje, presidente beberrão é privilégio de Brasil.

Apresento-lhes Nicolas Sarkozy, presidente da França.



Agora, convenhamos... não dá pra criticar o sujeito. Afinal, ele tinha acabado de sair de um almoço com o Vladimir Putin, presidente da RÚSSIA! E porre de vodka, vocês sabem, é f...!

terça-feira, 19 de junho de 2007

Audiência seleta

Este modesto blog tem pouco mais de três meses de vida.

No ínício, recebia alguns poucos acessos diários, talvez 3 ou quatro (eu, minha noiva, minha irmã e um amigo).

Com o passar dos dias, no entanto, a audiência foi aumentando. Além dos leitores fixos - que vêm a este moquifo diariamente atraídos pelo conteúdo deveras interessante -, boa parte dos unique visitors advém de sites de busca. Google, o maior de todos. Hoje, 60 pessoas diferentes visitam este blog a cada dia, na média.

E é a partir disso que chego ao cerne deste post. Hoje apresento-lhes alguns dos termos de busca que me renderam mais visitas.

Em primeiro lugar, com larga vantagem:

- doses do i doser (e dezenas de outras buscas parecidas) - Hum... audiência sedenta por experiências virtuais alucinógenas.

2° - flagrantes - Nem imagino que tipo de flagrantes eram esses.

3° - frequencias alucinogenas - Diretamente relacionadas ao campeão.

4° - o google é uma merda - Pois é...

5° - MKT Viral - Finalmente algo sério!

6° - maike eversong - O cara mais comédia do programa Ídolos.

7° - a sociedade do espetaculo - Cultura de primeira!

8° - treco de carro - A que uma busca como essa levaria?

9° - papel para decupagem - O que é papel para decupagem?

10° - tecno treco cultura - Compreensível.

Independentemente de sua origem cibernética, se visitante costumaz ou passante ocasional, agradeço pelo tempo dedicado a este blog.

Sua visita jamais passa invisível (a ferramenta de estatísticas do blog me garante isso).

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Minha saga no MercadoLivre.com, parte II

Depois das primeiras semanas de estranhamento, o ambiente de trabalho nessa empresa ícone do empreendedorismo argentino fica mais leve.

O relacionamento com a chefia é sempre excelente - uma lástima ter apenas duas mãos para puxar sacos. Todos são altamente merecedores dos elevados postos de trabalho que ocupam. O mérito e a competência prevalecem em todas as instâncias.

Vejam, por exemplo, o caso da nobilíssima team leader que tomava conta do setor de cobrança.

Um belo dia, usuário importante reclama de seu produto retirado do ar sem maiores explicações.

Faço a consulta à chefia.

- Fulana, por que o produto 52455311 foi retirado do ar?
- Ah, foi por preço excessivamente baixo - ela responde.

Tudo bem, normal. O ML adota essa política para determinadas marcas. Teoricamente evita a venda de contrabando e pirataria.

Resposta devidamente enviada.

A réplica, no entanto, não demora mais do que alguns minutos.

- Fulana, usuário XXX diz que seu produto está com preço baixo porque foi adquirido no Duty Free.
- Onde?! - vem a pergunta espantada.
- Duty Free, Free Shop, sabe? No aeroporto.
- Ah... mas o que é isso?
- São lojas que vendem produtos a preços mais baixos, uma vez que possuem isenção de algumas taxas. Geralmente ficam nas áreas de embarque e desembarque de aeroportos - explico.
- Ah... mas como assim? Se não paga imposto, é ilegal! - ela argumenta.
- Não, não... quase todos os aeroportos do mundo têm isso. Acordos internacionais permitem esse tipo de operação - destilo meus conhecimentos específicos de legislação aduaneira.
- Não, de jeito nenhum. Se não paga imposto, é ilegal. Vamos tirar do ar novamente - teima a chefia.
- Mas Fulana, não pode ser ilegal. As lojas ficam nos aeroportos, ao lado de postos da Polícia Federal, entende? - coloco esse argumento mais ou menos válido.
- Não interessa. Se não paga imposto, é ilegal. Pode escrever isso aí - decreta.

Ok. A chefia falou, tá falado.

Atendente de MercadoLivre não pode ter vergonha de escrever barbaridades. Mas fica na torcida para que o usuário, numa remota possibilidade, seja mais burro que o seu chefe.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Prepare seus fones de ouvido...

e CLIQUE AQUI AGORA.

Uma experiência sonora incrível lhe será oferecida.

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Peguei a dica no JMC, do Marco Aurélio, que por sua vez pegou lá no Gmoura, que provavelmente pegou de alguém outro...

terça-feira, 12 de junho de 2007

Minha saga no MercadoLivre.com, parte I

Trabalhei durante 9 meses no atendimento ao usuário do MercadoLivre.com. Isso foi no período jurássico - mais ou menos naquela época em que nasceu meu professor de Legislação e Prática Judiciária.

O MercadoLivre é alvo do ódio de 96,326% dos usuários de internet. E o MercadoLivre é alvo do ódio de 100% usuários do MercadoLivre.

Não são apenas os pop-ups, os banners e toda a publicidade indesejada que tornam essa uma empresa tão popular e querida na rede.

O mantra do real problema com o maior ícone do capitalismo argentino é cantado da seguinte forma:

PRODUTO NÃO RECEBIDO - CALOTE - COBRANÇA INDEVIDA - MERCADOPAGO

Homéricas eram as reclamações. Poucos eram os educados e polidos. Tudo era feito por e-mail.

Tinha aqueles que optavam pelas abreviações. Certa vez recebi uma mensagem contendo apenas o intrigante código "VSFSFPD". Às 9 da manhã de um dia ensolarado, isso não parece muito ofensivo. No entanto, após alguns minutos de trabalho criptológico, o significado da singela cifragem veio à tona: VSFSFDP = "Vá Se Foder, Seu Filho Da Puta". Mamãe nunca soube desse caso.

Havia também os usuários celebridades. Após certo período de utilização do site e determinado valor em compras, solicitava-se uma verificação cadastral. O sujeito deveria enviar por fax (alguém ainda usa isso?) cópia dos documentos pessoais, comprovante de renda, exame médico, laudo toxicológico e atestado de sanidade mental. Um dia, surge na máquina a foto de um famosíssimo ator global. Histeria entre a mulherada. Tocar no... err... documento do rapaz era quase como passar uma noite na cama dele.

Atendentes do setor de cobranças, como eu, eram escoltados no trajeto casa/trabalho/faculdade por seguranças argentinos armados de desculpas esfarrapadas. Expectativa de vida comparável à de uma drag queen numa reunião dos Carecas do ABC.

Alguns usuários mais pró-ativos descobriam o endereço físico da empresa e montavam tocaias na saída do edifício. "Adoradores do Diabo!". "Traidores da pátria!". "Filhos de uma mãe argentina!". As ofensas eram terríveis. Nessas ocasiões entravam novamente em ação os seguranças hermanos. Com suas rajadas de desculpas esfarrapadas eles mandavam todos para o limbo da net.

O funcionário mais ocupado da empresa era o advogado. Sim, O advogado, singular e masculino. Um único sujeito para dar conta de mais ou menos 45203485 milhões de ações judiciais. Trabalhinho sussa. Conhecia as cortes do país inteiro. Imaginem só... quase não viajava.

O setor de tecnologia também era composto por apenas uma pessoa. Alterações no site brasileiro precisavam invariavelmente passar pela aprovação da COLA, Comissão de Oompa-Lumpas Argentinos - os controladores e sócio-proprietários da empresa. No Brasil, os simpáticos anões eram representados por um carioca de nome engraçado, também conhecido como "o presidente", e que a cada seis meses pagava um lanche para todos os funcionários no restaurante vegetariano mais próximo.

Não tenho mais tempo para escrever agora. Continua amanhã. Tchau!

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Tendências...

Eu adoro a mania da Folhateen de criar "tendências" que não existem.

Outro dia saiu uma matéria sobre jovens que adoravam ir a bingos - sim, BINGOS - antes de se meterem madrugada a dentro nas baladas.

Uma tendência e tanto, claro...

Agora, isto:

A internet encheu o saco
JULIANA LOPES

Frustração e cansaço levam jovens a abandonar o computador e a viver no mundo real

Você liga o computador e se conecta. Mal o sistema carregou, entra no Orkut, no MSN e abre o Soulseek. Enquanto responde a mais de dez "olás" no MSN, checa novos recados no Orkut e entra no fotolog de um desconhecido que te deixou um recado. As janelas do MSN pipocam na tela: colegas de classe perguntam sobre o trabalho que vão fazer on-line, seu namorado te dá bronca por causa de algum scrap. Então você abre seu blog para desabafar quando percebe que... está zonzo. Levanta da cadeira, olha o relógio e entra em pane. Arranca o computador da tomada e assume: "Cansei de internet!!!".

Essa história é parecida com a de Ricardo Barbosa, 15, que passou mal de tanto navegar na rede há três meses. "Comecei a ficar tonto, levantei assustado e falei: "Meu, o que é isso? Passei seis horas aqui! Não acredito!'"

E, o pior, ele não fazia nada de útil: "Foi simplesmente uma pausa na minha vida, não aconteceu nada". Depois desse episódio, Ricardo decidiu nunca mais deixar de jogar futebol nem de encontrar os amigos para ficar na net. "Foi uma lição. Tem uma hora que chega", diz o garoto, que desconfia ainda estar viciado.

Giovanna Caboclo, 16, de Mogi das Cruzes, tomou uma atitude radical aos 14 anos. "Ficava o dia inteiro no MSN, uma coisa horrível. Falar pelo MSN é fácil, porque você monta as palavras direitinho. Mas ao vivo eu tinha medo de falar alguma besteira. Isso me deixava nervosa", diz a estudante que, para resolver seu problema de ansiedade, ficou um ano sem entrar na internet. "Na net as pessoas querem parecer perfeitas e ficam fuçando as vidas das outras. Você fica meio louca, entende?"

Estudante de cursinho, Maria Reininger, 18, abandonou blog e flog (blog com foto). "Encheu o saco. No começo é novidade, as pessoas comentam as baboseiras que você escreve. Depois, você cansa de ficar andando com a máquina fotográfica embaixo do braço para tirar fotos pro seu flog. Prefiro gastar meu tempo jogando rugby", conta a garota.

Alice Guenther, 15, tem vergonha de seu antigo fotolog, que fez aos 12 anos. "Eu realmente não tinha o que fazer. Colocava imagens sem noção que eu encontrava na net, fotos de professores ou daqueles gatos dentro da garrafa, sabe?", conta Alice, que prefere estudar ou ficar mais tempo na rua.

Outro "cansado", o carioca Tiago Gehrmann, 18, mal começou a navegar na net e já pegou raiva. "Quando me mudei para São Paulo, tentei usar a net para ficar acessível aos meus amigos, mas pra mim é inútil. Amo ler, mas detesto ler no computador", diz Tiago, que vai prestar Filosofia na USP e é fã do filósofo alemão Friedrich Nietzsche.

Se alguma dessas histórias parece a sua, comemore. Seu "sistema" interno "deu pau", e você percebeu. Descobriu que existe vida lá fora, onde se pode praticar esportes, fazer um agrado no cachorro, ir ao cinema, ler um livro divertido.
Coisas que alguns adolescentes estão percebendo pelos mais diferentes motivos, mas quase sempre estresse, frustração e tédio (até no Orkut há comunidades para falar mal da internet).

Contramão

Esses depoimentos, no entanto, parecem vir na contramão de dados estatísticos.
Uma pesquisa do Ibope de março deste ano revelou que os internautas domiciliares brasileiros são campeões mundiais de horas de navegação -21 horas e 30 minutos por mês, em média- batendo até os japoneses.

"Esses jovens que acordaram pra vida podem ser uma luz no fim do túnel", diz Rosa Maria Farah, coordenadora da clínica de psicologia da PUC-SP, que percebeu o aumento da procura de adolescentes em sua clínica por conta do uso excessivo da internet. "As reclamações antes só vinham de parentes", completa.

Achar que a rede não serve para nada também não é a solução, porque há um mundo de coisas produtivas que ela oferece. O problema é quando as delícias da vida virtual roubam muito tempo da vida "real".

"A internet é um campo de ensaios de coisas boas e ruins", diz o professor Cristiano Nabuco de Abreu, coordenador do projeto Dependentes de Internet do Hospital das Clínicas.
"O que se deve é promover um uso mais lúcido, menos deslumbrado, com objetivos", aconselha Farah.

Moisés Balassiano, coordenador do Núcleo de Estudos de Carreiras da Fundação Getúlio Vargas pesquisa jovens craques em jogos eletrônicos e ainda incentiva: "Jovens que se dão bem no mundo digital podem focar isso para a carreira eles". Ou seja, dá pra aproveitar o mundinho dentro e fora da net, sem perder o rumo da vida.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Mais um feriado

E mais um dia de trabalho enobrecedor!

Em breve voltamos com as postagens úteis.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Em apuros

Meu gravador digital foi pro saco.

Junto com uma entrevista importantíssima.

F.....!

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Momento auto-ajuda para os outros

Você, habitante de cidades super-povoadas, sabe que são as pequenas iluminações cotidianas que tornam menos ordinária nossa passagem pelo mundo.

E já deve ter notado também que grandes preocupações com o futuro são, quase sempre, meros substantivos de função reduzida ao próprio nome: preocupações.

Planejar, medir, consultar, medir novamente... Desconfio que, hoje, até a própria intuição passa por um incosciente processo de revisão qualitativa. Será essa intuição adequada aos padrões ISO 9001 de segurança futura? Será que o ISO 9001 da mente vai me salvar de um arrependimento por demais frustrante e vexatório?

Nos últimos tempos, quase todas as alegrias (e digo que não são poucas, ainda bem!) têm me vindo na forma de um pequeno regalo surpreendente. Pois enquanto o planejamento minucioso traz estabilidade e confiança, a surpresa vem com aquela dose necessária de deslumbre. É como uma injeção de fôlego que te faz acordar disposto numa manhã fria pra cacete.

Veja você algumas das pequenas coisas bestas que fazem meu dia melhor:

- A volta da música clássica nos trens da Marginal Pinheiros.
- O cobrador que sempre fica muito feliz com o jornal PubliMetro, gratuito, que lhe entrego ao descer do ônibus.
- Um telefonema sonolento às 8 da manhã.
- O velhinho com 85% de cegueira que não abre mão de ir sozinho ao banco.
- O alívio ao lembrar que a prova de Ricardo II, devidamente não lido, pode não virar um desastre na sua média.
- Um elogio sincero ao texto.
- Um novo e-mail de velhos amigos.

Saber aproveitar pequenas iluminações cotidianas é quase um exercício. Sobrepô-las a tantos problemas e saquismos dessa vida pode ser a solução definitiva para o mau-humor e a cara feia.

Acho que estou quase sabendo fazer isso. Espero que você também esteja.

E se não está... entre em contato, informe-se sobre preços e condições para aulas particulares ($$$$$).

Bom fim de semana!