quinta-feira, 31 de maio de 2007

O carro movido a ar-comprimido - Let´s go green at 110 km/h!

Do Inovação

Estão chegando ao mercado os primeiros carros movidos a ar-comprimido. Pelo menos ao mercado da Índia, onde a MDI International, pertencente a Guy Négre, ex-engenheiro da Fórmula 1, fechou um acordo com a maior fabricante de automóveis do país, a Tatra Motors.
Négre é o responsável pelo projeto do MiniCat e do CityCat, dois pequenos veículos com carroceria em fibra de vidro e cujo motor funciona unicamente com o ar-comprimido armazenado em um tanque muito parecido com o tanque de gás natural já largamente utilizado no Brasil.
A empresa planeja produzir 6.000 unidades do carro a ar já em 2008, em diversas versões. A carroceria de fibra não é o único fator responsável pelo baixo peso do veículo, que viabilizou a utilização do motor a ar: uma tecnologia de multiplexação permite que todos os equipamentos elétricos do veículo sejam acionados por um único fio - microprocessadores identificam quando o comando se refere à lâmpada do pisca-pisca ou ao limpador de pára-brisas, por exemplo. Só no chicote elétrico, um dos componentes individuais mais caros de um automóvel, foram economizados 22 quilos.
Os pequenos carros a ar-comprimido atingem velocidades de até 110 km/h, com uma autonomia de 200 quilômetros. O reabastecimento é fácil e rápido, podendo ser feito em poucos minutos em estações dotadas de compressores industriais. Mas o proprietário também tem a alternativa de recarregar o tanque em casa mesmo, utilizando um pequeno compressor embutido no veículo. Nesse caso, a recarga do tanque leva quatro horas.

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O conceito me parece excelente. Tomara que seja viável a longo prazo. Tomara também que o boicote da indústria do petróleo (e do etanol, e do biodiesel, e da eletricidade, e do hidrogênio) não derrube tudo num piscar de olhos.

Agradecimentos ao Kosaka, que postou a notícia lá no GN.

2 comentários:

Anônimo disse...

Acreidito que seja quase que inevitável o boicote, mas torço pelo melhor..

Se o carro não for caro, acretido que inevitavelmente algumas pessoas irão importar..

quem sabe ele não ganha força!

um abraço

Anônimo disse...

Isto não seria economicamente interessante para o Brasil, que atualmente propagandeia o "ethanol" ao mundo.

Mas seria ecologicamente necessario ao mundo, é só ver o crescimento do Dióxido/gás carbônico nos últimos anos. Estranho, postei um comentário deste carro no fórum do greenpeace e o moderador rejeitou... !?!?