sexta-feira, 3 de agosto de 2007

De novo o Richar

Do caso Richarlyson vs dirigente do Palmeiras, que o "acusou" de homossexualismo.

Alguns trechos extraídos do despacho do juiz (de Direito, não de futebol) Manoel Maximiano Junqueira Filho.

- A presenta Queixa-Crime não reúne condições e prosseguir.

- Vou evitar um exame perfunctório (!), mesmo porque, é vedado constitucionalmente (...)

- Não vejo nenhum ataque do querelado ao querelante.

- Quem é, ou foi, BOLEIRO, sabe muito bem que estas infelizes colocações exigem réplica imediata, instantânea, mas diretamente entre o ofensor e o ofendido, num "TÈTE-À-TÈTE".

- Futebol é jogo viril, varonil, não homossexual.

- Em juízo haveria interrogatório, prova oral (!) (...).

- Não que um homossexual não posso jogar bola. Pois que jogue, querendo. Mas forme o seu time e inicie uma Federação. Agende jogos com quem prefira pelejar contra si.

- Para não se falar do torcedor, que pretende ir ao estádio, por vezes com seu filho (...) ao invés de perder-se em análise do comportamento deste ou daquele atleta, com evidente problema de personalidade ou existencial.

- É assim que eu penso... e porque penso assim, na condição de Magistrado, digo!

Assina.

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Só uma pergunta: alguém sabe o que é um exame perfunctório? O nome não parece bom...

Para ler o despacho completo, clique aqui.

PS - Não tenho como confirmar a veracidade disso, ainda que tenha saído na Folha online.

PS 2 - Meu consultor jurídico acaba de explicar que exame perfunctório é uma "análise preliminar dos autos".

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