Meus amigos,
Quem não mora em São Paulo (ou na Cidade do México, ou Pequim, ou Tóquio...) não entende o suplício que só um bom congestionamento pode causar.
Sério.
Tem gente que acha exagero reclamar tanto quanto nós, habitantes da cidade com 6 milhões de veículos, reclamamos do trânsito.
Tá bom, é claro que tem gente que adora reclamar de tudo. E por isso também adora congestionamento, para também reclamar um pouquinho.
Eu não sou assim. Sou até bem compreensivo com a maioria dos problemas cotidianos. Coisa besta, sabe?
Mas, deixando o nariz-de-cera para lá, vamos ao lide:
TÁ FODA VIVER COM O TRÂNSITO DE SP!
Eu juro por mamãe que busco todas as formas de transporte alternativo, coletivo, redutor de congestionamento para ir ao trabalho e à faculdade.
Ok, no meu caso, isso quer dizer uma coisa: BUSÃO.
Mas, se tenho a opção de ir de carro ou metrô, eu sempre opto pelo metrô. Não estou me orgulhando, é apenas constatação. Matemática financeira, temporal e ecológica.
Eu fico muito, mas muito emputecido a cada vez que gasto mais de 1 hora em um trajeito de 9 quilômetros. É um tempo absolutamente perdido.
Aí vocês dizem: "Faça algo de útil com seu tempo. Leia no ônibus, sei lá..."
Eu adoraria, mas não consigo. Fico enjoado, nauseado, com vontade de vomitar.
Neste fim de semana, lá pelas 11 da noite, peguei um congestionamento monstro na Marginal Tietê, que tinha sido completamente fechada (sim, TODA a pista expressa) sem nenhum aviso prévio. Recapeamento ou algo do tipo.
Que FODA que é ficar preso em congestionamento às 11 da noite de um sábado. E pior! Com energúmenos disfarçados de motoristas querendo a todo custo se dar bem, saindo por canteiros centrais, contramãos e por dentro do próprio rio. Tá, não pelo rio, ainda...
Eu tenho a péssima mania de fazer comparações esdrúxulas sobre cálculos de tempo gasto.
Penso, por exemplo, que a hora e meia que gasto, todos os dias, para ir de casa ao trabalho seria mais do que suficiente para ir de avião de Sampa a Porto Alegre.
PORTO ALEGRE!
Preciso urgentemente parar com isso, sob risco de ficar louco muito cedo. Ou mais.