quinta-feira, 13 de março de 2008

Invasão ao Aniversariante


Caro maninho,

Feliz aniversário!

Neste dia muito especial, 13 de março de 2008, você completa 23 anos... como você sabe, é claro (ou talvez não se lembre, afinal, sua vida hoje é nada mais que um blur). E este dia me faz lembrar, com mais nitidez do qualquer outro, da primeira memória que eu tenho de um aniversário seu, em 1998: você comentando como era legal estar fazendo 13 anos no dia 13. Provavelmente você não se deu conta que era sexta-feira.

O fato é que, quando chega o seu aniversário, eu revivo em minha mente os vários momentos que passamos juntos, desde os flashes de memória que são ajudados pelas fotografias – como, por exemplo, um banho de piscina que tomamos juntos quando eu tinha uns três anos (sim, acredite, eu consigo lembrar disso) – até cenas inteiras que ficaram gravadas no meu cérebro, como os longos minutos de espera no estádio do Morumbi debaixo de um sol escaldante.

E isso me leva a pensar como você cresceu ao longo dos anos. Ok, eu sei que isso soou mais mum-ish do que sister-ish, mas é isso que eu sinto. Lembro daquele menino de cabelo loiro-quase-branco jogando futebol e fazendo caretas para as fotos, aí do adolescente estudioso da época do vestibular, então do jovem estressado do cursinho, e finalmente do adulto que agora vai à faculdade e ao trabalho, além de estar noivo...

Já que nasci quando você já tinha 8 anos, e como não tenho lembranças totalmente nítidas de antes dos meus 10 anos, não posso dizer com clareza como era a nossa ‘relação’ irmão-irmã na minha infância (e sua adolescência). Mas de uma coisa eu tenho certeza – apesar das discussões que sempre tivemos, nós ríamos juntos, brincávamos juntos, assistíamos Rei Leão juntos (Os seus problemas, você deve esqueceeeeeer!), e acima de tudo, nos amávamos. Muito. Amor esse que só foi crescendo com o tempo, e que hoje está mais claro para mim do que nunca. As dezenas de milhares de quilômetros que nos separam não têm importância.

E é esse amor que me faz sentir falta do homem trabalhador, carinhoso, confiante e sensato que esses 23 anos formaram.

Um homem que me enche de orgulho.

Que Deus ilumine seu caminho para o resto de sua vida, e não deixe uma sombra sequer perturbar a sua jornada. Parabéns!

Lots of love,

Lê.


“And if the darkness is to keep us apart, and if the daylight feels like it's a long way on, and if your glass heart should crack, and for a second you turn back... oh no, be strong. Walk on, walk on... what you got they can't steal it. No, they can't even feel it. Walk on... stay safe tonight.” Walk On - U2.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Faça seu próprio fantasma

Então você gosta de assustar criancinhas e mulheres inocentes, hein?

Seu safadão!

Pois veja a seguir como criar seu próprio fantasma. A seqüência de duas fotos dispensa maiores explicações. Em todo caso, você pode ver o processo completo AQUI.





Com colaboração no meu amigo Cinicola, o gigante!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Vida auto-imotiva

Meus amigos,

Quem não mora em São Paulo (ou na Cidade do México, ou Pequim, ou Tóquio...) não entende o suplício que só um bom congestionamento pode causar.

Sério.

Tem gente que acha exagero reclamar tanto quanto nós, habitantes da cidade com 6 milhões de veículos, reclamamos do trânsito.

Tá bom, é claro que tem gente que adora reclamar de tudo. E por isso também adora congestionamento, para também reclamar um pouquinho.

Eu não sou assim. Sou até bem compreensivo com a maioria dos problemas cotidianos. Coisa besta, sabe?

Mas, deixando o nariz-de-cera para lá, vamos ao lide:

TÁ FODA VIVER COM O TRÂNSITO DE SP!

Eu juro por mamãe que busco todas as formas de transporte alternativo, coletivo, redutor de congestionamento para ir ao trabalho e à faculdade.

Ok, no meu caso, isso quer dizer uma coisa: BUSÃO.

Mas, se tenho a opção de ir de carro ou metrô, eu sempre opto pelo metrô. Não estou me orgulhando, é apenas constatação. Matemática financeira, temporal e ecológica.

Eu fico muito, mas muito emputecido a cada vez que gasto mais de 1 hora em um trajeito de 9 quilômetros. É um tempo absolutamente perdido.

Aí vocês dizem: "Faça algo de útil com seu tempo. Leia no ônibus, sei lá..."

Eu adoraria, mas não consigo. Fico enjoado, nauseado, com vontade de vomitar.

Neste fim de semana, lá pelas 11 da noite, peguei um congestionamento monstro na Marginal Tietê, que tinha sido completamente fechada (sim, TODA a pista expressa) sem nenhum aviso prévio. Recapeamento ou algo do tipo.

Que FODA que é ficar preso em congestionamento às 11 da noite de um sábado. E pior! Com energúmenos disfarçados de motoristas querendo a todo custo se dar bem, saindo por canteiros centrais, contramãos e por dentro do próprio rio. Tá, não pelo rio, ainda...

Eu tenho a péssima mania de fazer comparações esdrúxulas sobre cálculos de tempo gasto.

Penso, por exemplo, que a hora e meia que gasto, todos os dias, para ir de casa ao trabalho seria mais do que suficiente para ir de avião de Sampa a Porto Alegre.

PORTO ALEGRE!

Preciso urgentemente parar com isso, sob risco de ficar louco muito cedo. Ou mais.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Mais que um iPhone...

Coisas divertidas que você pode fazer com seu iPhone.

Tocar guitarra:



"Beber" cerveja:



Software para limpeza da tela:

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Há! Pegadinha do Mallandro!

Acharam que este blog tinha morrido, né?

Há!

Não, não morreu. Passou por um período de férias.

Depois, por um período de trabalho intenso em outro projeto, que vocês podem conhecer AQUI $i$.

O trabalho intenso continua, o TCC de Jornalismo está às portas, os textos para a faculdade já se acumulam... mas o TECH TRECO voltou!

Na segunda-feira, aplicações divertidas (e muito inúteis) para iPhone.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Situação de Natal (Ou: Um Diálogo Pouco Provável)*

Na noite do dia 24 de dezembro, a poucas horas do nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo, algo inusitado aconteceu. Por uma armação do destino, meu telefone celular foi ao chão, escorregou no asfalto e caiu dentro de um enorme bueiro da rua.

Na hora pensei: "Já era, deixa pra lá, é Natal e eu não vou me estressar por causa de um celular".

Achei sinceramente que não o recuperaria. O som de água corrente dentro do bueiro me dava essa certeza.

Em todo caso, resolvi ligar para meu número, esperando que as Targarugas Ninjas atendessem e fizessem a caridade de devolver o aparelho, estivesse ele como estivesse.

Eu ligo:

- Tuuuuu, tuuuuu, tuuuuu, tuuuuu...

- Alô? - diz uma voz fina.

- Olá, boa noite, feliz Natal. Quem fala?

- Com quem você quer falar?

- Tanto faz... olha, aqui quem fala é o dono desse telefone celular, gostaria que me devolvesse o aparelho, por gentileza.

- Você é um ser humano? - pergunta a voz impertinente.

- Sim, sou. E você? É uma Tartaruga Ninja?

- Não, sou uma barata do esgoto, é claro - diz o inseto, com um leve tom de acusação.

- Entendo - respondo eu. - A senhora poderia, por gentileza, jogar meu telefone celular aqui pra cima? - peço, com toda a educação que merece o artrópode.

- Hum... talvez... o que eu ganho com isso? -

"Chantagista sem vergonha", penso, mas guardo a reflexão para mim.

- Bem, senhora barata, não sei o que mais poderia lhe dar. Nós, humanos, já lhe presenteamos todos os dias com nosso precioso esgoto. Somos nós a fonte de sua existência.

- Ora, se não tem nada para me dar, então vou ficar com o celular para mim - ameaça a maldita.

Eu ainda tento argumentar:

- Mas, senhora barata, celulares fazem mal à saúde. A radiação irá lhe causar câncer de cérebro e você morrerá uma morte muito indigna.

- Humano ignorante - diz o serzinho - Não sabe que nós, as baratas, somos as únicas criaturas que podem sobreviver a um hecatombe nuclar? Acha mesmo que a radiaçãozinha de um telefone celular vai me matar? Há!

- Ok, ok, eu sei disso, mas... por favor, compreenda, é Natal. Eu preciso desse telefone para ligar para meus parentes e amigos.

- Isso é problema seu - emenda a barata, e vai embora.

Naquela noite de Natal, fiquei sem celular.

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Dois dias depois, meu celular reapareceu, junto com um bilhete escrito a mão. "Senhor humano, vou estar devolvendo seu telefone celular porque não poderia mais estar agüentando as ligações de uma tal de humana TIM. É verdadeiramente um saco estar atendendo a essa pessoa todos os dias"

*Essa história tem alguns elementos de ficção. Não todos.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

25 Velinhas

Peço uma gentileza a todos os 54.224.635.151 leitores deste blog: passem lá na Toca da Coruja e dêem os parabéns à proprietária.

Ela merece.

Parabéns, grande amora!